A pauta de reivindicação deste ano trouxe a defesa incondicional dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e 50% do fundo social do Pré-sal para a educação. Isso quer dizer que os estudantes protestam por mais dinheiro para a educação, o que consequentemente levará o país para o caminho do ensino de excelência, com mais acesso, mais bolsas, melhor salário para professores e funcionários, infraestrutura, fim do analfabetismo, mais pesquisa e extensão, além de tantas outras melhorias.
Como é de costume, no entanto, em cada estado houve a incorporação de pautas regionais aos protestos, como a melhoria do transporte público local, a luta pela assistência estudantil nas universidades e o passe livre estudantil.
Em Minas Gerais, por exemplo, os estudantes exigiram a criação imediata da PEC do Fundo Social do Minério, relacionada ao fato de que o estado de Minas fica com apenas 2% do faturamento líquido sobre a exploração do minério, mesmo sendo o maior produtor nacional. Em Salvador, a juventude questionou um caso bem peculiar naprefeitura da cidade: a rejeição das contas do Prefeito João Henrique, recusada pelo Tribunal de Contas do município devido ao não cumprimento de exigências constitucionais, como o investimento de pelo menos 15% dos impostos arrecadados em saúde e 25% em educação. Já no Rio de Janeiro, o aumento da passagemdas barcas foi um dos assuntos mais discutidos.
Une.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário